Música sobre o livro O Velho e o Mar de Ernest Hemingway
Letra:
O velho e o mar
Seguindo... faço da vida canção
Me sinto velho mas esse é meu fardo, meus olhos nunca descansam
Estão os dias que eu marco
Tenho que ir para o mar e vou pegar um peixe maior que meu barco
Os outros pescadores riem de mim
Acham que o sol me transformou em louco, me ajude aqui Manolin
E caso eu falhe lágrimas não irei derramar
Essa é a história cantada do velho e o menino, o velho e o mar
Prazer sou Santiago, a fome causa estrago, 84 dias de lembranças que eu apago
Na escuridão eu vago sozinho, me deixe
A luta que eu enfrento é entre o ego e um peixe
Um desses que não cansam, se agita, morde a isca, todos querem pegá-lo mas no fim ninguém se arrisca
Não sei se os meus olhos piscam ou se a Lua piscaaaa
Ele se movimenta rápido e o mar rabisca
Seguindo... Faço da vida canção
Um grande peixe puxando meu barco enquanto as águas dançam
Estão passando... Os dias e eu me sinto fraco
Estou no meio do mar perseguindo um peixe maior que meu barco
As horas passam trazendo consigo alvoroço, um pescador que não pode pescar nessa vida é o fundo do poço
E no meu caso o poço tem alçapão, o peixe se aproxima de mim, tá na hora de usar o arpão
E a luta continua, a minha e a sua, o peixe quase morto salta e no ar flutua
Hora de retornar com o meu prêmio e meu orgulho, o mesmo mar violento agora não faz barulho
E os olhos que julgaram a minha jornada, irei puni-los, com só um argumento de peso, 500 kilos
Partindo estamos, agora eu vejo que a vida é boa...
E o peixe amarrado enquanto seu sangue escoaaaaa....
(...)
E no final de tudo é a lágrima que escoaaaaa...
Não rejeito a dor, eu quero mais é que ela doaaaaa....
Então sigo de volta para casa, o início, não sei se isso é felicidade ou só um resquício
O mar fica vermelho, no momento eu nem percebo
Quem é que dá e toma as glórias que eu recebo
Mal posso esperar para mostrar ao Manolin, ele me ajuda sempre, sei que vai sorrir pra mim
Feridas na alma, sorrisos talvez curarão
Mas de repente olho pro lado e avisto um tubarão
Ele veio pelo sangue, pela honra que eu tinha
Pela carne, não sei se é a do peixe ou a minha
Parece que são dois esbravejando, o peixe mordem
Peço pra que meus braços cansados agora acordem
Ataco com o arpão e aquela força esquecida...
Mato os dois covardes pra garantir minha vida
Só que isso é em vão pois logo outros aparecem, eu luto contra eles e meus sonhos me esquecem
Só restou a carcaça do peixe, isso é o fimmm
Pois a esperança escapa, ela não sorriu pra mim
Tubarões insatisfeitos, meu espírito eles comem
Saibam que vocês acabaram de matar um homem
Deitado nesse barco agora leveeee
Chego em casa em breveeee
Meu Deus como o senhor se atreve?
Agora eu acabo de chegar ao porto, é engraçado porque eu trouxe o barco mesmo estando morto
Deito na minha cama, Manolin se aproxima
Perdi minha vontade não importa o que ele exprima
Eu deixo o mundo lá fora, o velho sonha com leões e o menino chora...
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