A contemplação de Si

A contemplação de si é o início de uma longa prosa. O primeiro passo é que esse “si“ é um algo composto e nunca uma individualidade. Eu sou “eu e minhas circunstâncias“ (Ortega y Gasset) já sinaliza que somos um conjunto de coisas, mas que há em mim uma “força“ que me constrói como indivíduo. Nesse jogo de múltiplos e unos(um) é que sou. Contemplar é compreender essas dinâmicas não só de modo pessoal, mas em que medida esse meu “eu“ também se relaciona com o lá fora; e em último caso com um “grande lá fora“; com um misterioso lá fora que nos ronda. Obs.: Na imagem ilustrativa da capa do vídeo fiz uso de uma imagem que nos remete à clássica imagem do mito de Narciso. No do mito, a ideia é que o jovem olha para o reflexo da água, nessa imagem adaptada do mito, o olhar está voltado para um aparelho eletrôni
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