FREIO DE BURRO: INDICAÇÕES E CARACTERÍSTICAS (com Dra. Mylene Fakhouri)

O freio de burro é um tratamento ortodôntico temido por muitas crianças e jovens #Odontologia Saiba mais sobre em O primeiro detalhe que precisamos saber sobre o freio de burro é que este nome não é usado por profissionais da área e pode incomodar os pacientes. Desse modo, o verdadeiro nome do freio de burro é aparelho extra oral ou aparelho extra bucal. Ele recebe esse nome porque tem estruturas que são colocadas fora da cavidade. Freio de burro é um aparelho ortodôntico composto por uma parte interna e outra externa à boca. A parte externa do dispositivo varia de acordo com o objetivo final do tratamento. Sua parte interna, normalmente, é presa por anéis no dente. E a externa é composta por uma haste que fica ao redor do rosto presa a uma faixa ou outra estrutura na parte de trás da cabeça e pescoço. O tratamento ortodôntico com o aparelho extra oral tem as seguintes finalidades: Abrir espaços na arcada dentária, promovendo uma melhor acomodação dos dentes na boca do paciente. Acertar a posição mandibular do paciente, deixando-a na configuração correta para evitar a aparição de futuros problemas oclusais no indivíduo. O ortodontista é o profissional mais adequado para indicar o seu uso e fazer as manutenções necessárias. É importante registrar que esse tipo de aparelho ortodôntico não é mais tão usado como antigamente. Com o avanço de algumas técnicas, ele se tornou menos necessário. Ainda assim, existem alguns casos em que apenas esse aparelho extra bucal pode resolver ou contribuir na correção de má oclusão ou dentes desalinhados. O aparelho é a melhor opção quando falamos sobre a contenção dos movimentos bucais, que é chamada de ancoragem, acelerando o processo e facilitando o alcance do objetivo. Crianças e adolescentes com alguma disfunção no desenvolvimento maxilar ou mandibular são grandes candidatas a utilizar esse modelo. Normalmente, não é necessário que o paciente utilize a parte externa do aparelho durante o dia todo, devido às dificuldades estéticas apresentadas pela utilização do dispositivo. Por isso, é normal que o profissional recomende seu uso por 10 ou 12 horas diárias. Então, o paciente pode ficar em casa com o aparelho, evitando sua exposição.
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